Equipamentos digitais voltados à aprendizagem ajudam
na integração de alunos do espectro autista e PCDs
Dentre as cerca de 17,3 milhões de pessoas com alguma deficiência (PCDs) no país, quase 70% não concluíram o ensino fundamental e somente 5% terminaram a faculdade. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Fomentar a inclusão nas escolas brasileiras passa por diversos fatores, mas a tecnologia pode ser uma aliada fundamental nesse processo, facilitando a acessibilidade e integração dos alunos.
Plataformas e equipamentos que se adaptam à realidade de aprendizado de cada estudante e promovem experiências interativas personalizadas já são uma realidade e se mostram eficientes na inclusão em sala de aula, independente das limitações físicas ou cognitivas. Recursos tecnológicos e aplicativos educacionais oferecem uma série de vantagens que facilitam o processo de aprendizagem para alunos com necessidades especiais: personalização, acessibilidade, engajamento, feedback imediato para os professores e monitoramento do progresso dos alunos.
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Esse é o caso da Mesinha Interativa Digital, que oferece uma abordagem pedagógica inclusiva e adaptada às necessidades individuais. “A plataforma pode ser personalizada de acordo com as habilidades e interesses de cada aluno, proporcionando um ambiente de aprendizagem flexível e estimulante”, detalha Liliane Fernanda Ferreira, diretora da B2G, distribuidora da marca Quinyx, que fornece este e outros produtos de tecnologia educacional..
A especialista destaca que garantir o acesso de alunos especiais ao ensino tradicional sem a ajuda de recursos tecnológicos é um desafio significativo, pois a inclusão efetiva desses estudantes requer estratégias pedagógicas e recursos específicos que atendam às suas necessidades, permitindo que participem plenamente das atividades escolares. “Embora seja possível fazer adaptações no currículo e adotar estratégias de ensino diferenciadas e recursos analógicos, a tecnologia desempenha um papel fundamental na promoção da inclusão educacional”, afirma Liliane.
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Agudos do Sul (PR) é uma das instituições pelo país que faz uso das Mesinhas Digitais. “As mesinhas são de grande valia para o nosso processo de ensino e aprendizagem. É uma ferramenta importante para se trabalhar questões comportamentais e emocionais, além da alfabetização. Usamos as mesinhas no âmbito pedagógico, social e de saúde. O equipamento nos oferece equidade na aplicação de atividades, intervenções e tratamentos”, relata Veridiana Pruchaki, diretora da organização que atende 94 alunos com deficiência intelectual, autismo, paralisia cerebral e síndromes raras.
Mais acessibilidade
Com a Mesinha Interativa Digital, a acessibilidade é garantida através de diferentes recursos visuais e auditivos, que facilitam a integração dos alunos com o conteúdo proposto. “Além disso, a interatividade dos aplicativos e jogos permite que os estudantes aprendam de forma mais prática e sensorial, favorecendo a assimilação de conceitos de maneira mais significativa”, explica Liliane. Entre as principais ferramentas do equipamento estão:
- Leitores de tela: softwares que transformam o texto em voz, permitindo que os alunos com deficiência visual tenham acesso ao conteúdo escrito;
- Ampliadores de tela: ferramentas que aumentam o tamanho das letras e imagens exibidas auxiliando na leitura para alunos com limitações de visão;
- Tradutores de Libras: softwares ou aplicativos que traduzem as atividades/comandos propostos para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), facilitando a comunicação e interação entre alunos surdos e ouvintes;
- Legendas e transcrições: disponíveis em vídeos e áudios, permitindo que alunos surdos tenham acesso ao conteúdo auditivo por meio da leitura;
- Tela sensível ao toque: a tela do equipamento reconhece qualquer objeto não transparente ou dispositivos de acessibilidade, possibilitando o acesso de crianças com deficiências motoras.
Além desses recursos, a partir do sistema operacional Android, o mediador pode instalar os aplicativos que desejar, de acordo com a necessidade de cada estudante, garantindo ainda mais acessibilidade ao equipamento.
Sobre a B2G
A B2G é uma empresa focada em negócios para governos e iniciativa privada, com atendimento e envio para todas as regiões do Brasil. Fundada em 2020, com sede em Curitiba (PR), atua no fornecimento de aparelhos e ferramentas tecnológicas educacionais, como mesas digitais interativas, lousas interativas, totens, displays e outros equipamentos personalizados.
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Assessoria de Imprensa B2G
Agência MAVERICK 360