CMC PUBLICAÇÕES

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

eu capacho

Eu, capacho

Eu, o capacho ali na porta de entrada,

confundiu as coisas, não era tudo o que eu pensei,

Não era nada do que eu pensei...

 

Você vai continuar dizendo que eu me enganei,

que eu confundi os sentimentos,

que eu vi coisas onde não havia nada;

isso tudo eu já sei...

 

Não vou fazer meia culpa...,

mas você sabe que usou os meus sentimentos,

e não se importou e tirar proveito

de minha boa vontade.

 

Não vou fazer meia culpa,

mas você sabe que me deu esperança

e que sem maldade, me fez acreditar que era possível.

 

Não vou fazer meia culpa,

mas você sabe que não se esforçou

nem um pouco para que eu entendesse

que não correspondo aos seus critérios.

 

Eu era o sapo e você a princesa,

mas na nossa versão eu não tenho qualquer chance,

na sua versão eu sou um vassalo...

 

Nunca houve um conversa de igual para igual,

você me usou como qualquer

coisa que tem uma finalidade,

Foi assim mesmo, de modo muito prático.

 

Sei que confundi as coisas,

Sei que exagerei,

mas você não perdeu a oportunidade

de me fazer serviçal,  capacho,

tapete para seus visitante ilustres limpar os pés.

Você me usou  algumas vezes de improviso,

Outras vezes de capacho...