Eu, capacho
Eu, o capacho ali na porta de entrada,
confundiu as coisas, não era tudo o que
eu pensei,
Não era nada do que eu pensei...
Você vai continuar dizendo que eu me
enganei,
que eu confundi os sentimentos,
que eu vi coisas onde não havia nada;
isso tudo eu já sei...
Não vou fazer meia culpa...,
mas você sabe que usou os meus
sentimentos,
e não se importou e tirar proveito
de minha boa vontade.
Não vou fazer meia culpa,
mas você sabe que me deu esperança
e que sem maldade, me fez acreditar que
era possível.
Não vou fazer meia culpa,
mas você sabe que não se esforçou
nem um pouco para que eu entendesse
que não correspondo aos seus critérios.
Eu era o sapo e você a princesa,
mas na nossa versão eu não tenho
qualquer chance,
na sua versão eu sou um vassalo...
Nunca houve um conversa de igual para
igual,
você me usou como qualquer
coisa que tem uma finalidade,
Foi assim mesmo, de modo muito prático.
Sei que confundi as coisas,
Sei que exagerei,
mas você não perdeu a oportunidade
de me fazer serviçal, capacho,
tapete para seus visitante ilustres
limpar os pés.
Você me usou algumas vezes de improviso,
Outras vezes de capacho...